Shirley: “olha, meu filho, eu sinto muito, você é meu filho, eu te amo, amo demais os teus filhos, mas não posso aceitar essa situação.”
Me chamo Shirley, sou da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Santa Fé. Meu testemunho é que há 3 meses atrás, eu participei da novena, mas estava desesperada. Muitas pessoas aqui rezaram por mim naquela situação difícil. Alguém vai se lembrar da minha história. Meu filho queria se separar da esposa dele, e ele veio até mim pedindo para morar comigo. Eu disse: “Meu filho, como você tem coragem de pedir para uma mãe que tem dois netos, que são seus filhos, para vir morar na minha casa e abandonar a tua família?” Eu falei: “Olha, meu filho, eu sinto muito, você é meu filho, eu te amo, amo demais os teus filhos, mas não posso aceitar essa situação.”
Eu vim aqui, Padre, na igreja, mas não conseguia ficar dentro. Ficava lá fora. Vim aqui desesperada. Na hora do Santíssimo, meu desespero era tanto que sentia vontade de gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim, do meu filho e da minha nora.” Mas não podia fazer isso. Não consegui esperar o Santíssimo chegar até mim. Quando ele estava se aproximando, eu falei: “Não, vou esperar o Capela, o Fábio.” Ele não sabia do que eu estava passando, mas guardou o Santíssimo. Já tinha feito a obra dele, Padre. Nestes três meses, eles estão felizes. Meu filho está voltando para a igreja, que estava afastado. Ele virou dizimista agora. Então, Padre, este é o meu testemunho. Não vou prolongar muito. Testemunho recebido, testemunho dado.