No ano de 2020, meu filho ficou doente e não sabíamos o que estava acontecendo. No corpo dele, havia várias manchas roxas, então o levamos ao hospital da nossa cidade. Os médicos decidiram interná-lo e iniciaram uma série de exames. Suspeitavam que pudesse ser leucemia. Naquele momento, senti um desespero profundo, mas minha fé e devoção a Nossa Senhora do Desterro nunca vacilaram.
Passamos dois dias no hospital da nossa cidade, e depois fomos encaminhados para o Hospital HC em Maringá, o que foi um choque para toda a nossa família. Lá, os exames foram repetidos, e o medo era uma constante. No entanto, a fé sempre permanecia, e eu continuava pedindo a Nossa Senhora do Desterro que afastasse todo o mal da vida do meu filho.
Um momento crucial aconteceu quando a médica entrou no quarto com os resultados dos exames. Foi então que descobrimos que o baço dele estava inchado e que seria necessário fazer uma cirurgia para removê-lo no dia seguinte. A família, os amigos e conhecidos iniciaram uma corrente de orações, pois a aflição era avassaladora.
No dia seguinte, antes da cirurgia, a médica repetiu os exames e, para a nossa surpresa e alívio, constatou-se que o inchaço no baço havia diminuído. Não foi mais necessária a cirurgia. Foi um momento de grande alegria e gratidão, pois parecia que Nossa Senhora do Desterro estava ouvindo nossas preces.
Porém, a jornada ainda não havia terminado. O diagnóstico final apontou para uma doença chamada púrpura, que não tinha cura, mas era passível de tratamento. Deixei minhas preces para Deus e Nossa Senhora do Desterro, reafirmando que nada é impossível.
Obtivemos alta do hospital e passamos a administrar o tratamento em casa. A cada dois meses, retornávamos ao hospital para repetir os exames e ajustar as dosagens do medicamento. Após um ano, retornamos ao hospital para mais uma rodada de exames, e para nossa alegria, os resultados foram positivos. A púrpura havia sido vencida. Hoje, meu filho está curado, não precisando mais de medicamentos.
